terça-feira, 22 de junho de 2010

Assim sou eu...

Sinopse: Dentro de um minuto pretendo dar a conhecer um pouco de mim e dos meus principais interesses...espero que gostem!!!





Aspectos positivos: Fazer este video foi uma mais valia para mim, pois aprendi a utilizar mais uma ferramenta que desconhecia e que acaba por ser divertida, uma vez que posso ocupar os meus tempos livres a trabalhar com ela. É muito útil paa fazer brincadeiras e vídeos engraçados para os amigos, por exemplo. :)

Aspectos negativos: As dificuldades mais sentidas na realização deste vídeo foi a selecção das imagens para um vídeo de tãocurta duração. Inicialmente um minuto parecia uma eternidade, no entanto, quando comecei a imaginar como iria fazer o vídeo, um minuto parecia não ser o tempo suficiente para dizer tudo o que pretendia.

Reflexão crítica: A elaboração deste vídeo foi uma experiência bastante enriquecedora para mim. Constituiu um desafio, pois fui descobrindo sozinha cada passo para construí-lo! :D

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Just me!!

Sinopse: no espaço de um minuto pretendi dar-me a conhecer às pessoas que estão ao meu redor. Mencionando quem sou e o que gosto!!





Aspectos positivos: aprender de forma aotonóma a trabalhar com esta tecnologia e, conseguir construir um video identitário.


Aspectos negativos: a escolha do que seria apresentado e coomo seria essa apresentação.


Reflaxão crítica: o processo de cosntrução do video foi interessante, aprender a trabalhar com esta tecnologia que pode vir a ser útil no futuro.



quarta-feira, 9 de junho de 2010

Conceitos e Operadores Transversais

Neste capítulo de Joel de Rosnay, inserido na obra de Edgar Morin “O desafio do século XXI: Religar os conhecimentos”, falamos de conceitos e operadores transversais, tendo como foco de discussão a ligação entre os diferentes conhecimentos, contrapondo a abordagem analítica vs abordagem sistémica.
Segundo o autor, para religar os conhecimentos à que ter atenção aos número de características comuns a sistemas complexos, diferentes uns dos outros, dando origem à complementaridade, que se verifica na abordagem analítica e na abordagem sistémica.
A pergunta que se coloca é como estabelecer ligações entre os diferentes conhecimentos?
Na abordagem analítica, as pesquisas incidem sobre as causas primeiras através do método analítico. Dá-nos como exemplo o microscópio e o telescópio como ferramentas que permitem dissecar a complexidade para a reduzirem a elementos simples. Isto levou a uma dispersão dos conhecimentos, a um desmoronamento dos saberes.
Por sua vez, a abordagem sistémica, após a avaliação melhor das relações das disciplinas entre si, a atitude “sistémica” permite organizar os conhecimentos de uma maneira diferente e compreender não apenas pela sua análise mas, também pela síntese. Dá-nos como exemplo o macroscópico que permite explicar a dinâmica, as evoluções, com o auxílio de simulações.
Segundo Joel de Rosnay, a abordagem analítica e abordagem sistémica são complementares na medida em que:
ABORDAGEM ANALÍTICA:
· CENTRA-SE NOS ELEMENTOS
· CONSIDERA AS NATUREZAS DA INTERACÇÕES
· PRECISÃO DOS PORMENORES
· É INDEPENDENTE DA DURAÇÃO
· MODIFICA UMA VARIÁVEL DE CADA VEZ
· OS FACTOS SÃO VALIDADOS POR PROVAS EXPERIMENTAIS DENTRO DO ÂMBITO DE UMA TEORIA
A SUA ACÇÃO MOSTRA-SE ORGANIZADA POR OBJECTIVOS


ABORDAGEM SISTÉMICA
· INTERESSA-SE PELAS INTERACÇÕES ENTRE ELES
· CONSIDERA AS NATUREZAS DAS INTERACÇÕES MAS TAMBÉM TEM EM CONTA IGUALMENTE OS EFEITOS
· PERCEPÇÃO GLOBAL
· INTEGRA A DURAÇÃO
· MODIFICA GRUPOS DE VARIÀVEIS SIMULTANEAMENTE
· OS FACTOS SÃO VALIDADOS POR COMPARAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO MODELO COM A REALIDADE.
A SUA ACÇÃO MOSTRA-SE PROGRAMADA NO TEMPO

A abordagem analítica conduz à redução dos saberes num determinado número de disciplinas disjuntas, isoladas umas das outras (atitude por natureza enciclopédica). Por sua vez, a abordagem sistémica concentra-se nas interacções entre os parâmetros, entre os fenómenos.
Para o autor, reside ai a complementaridade destas duas abordagens pois, a abordagem analítica vai permitir extrair factos da natureza e, a abordagem sistémica favorece a inscrição dentro de um âmbito de referência mais amplo que permite o exercício da razão, da lógica.
Religar os conhecimentos implica debruçar sobre um certo número de características comuns a sistemas complexos, diferentes uns dos outros.
Essas características são:
- os sistemas complexos estão abertos sobre o seu meio ambiente. São atravessados por fluxos de materiais, de informações e de energias, em interacção com o ecossistema em que se encontram. Ex: célula viva, sistema urbano, sistema económico.
- a característica destes sistemas é a variedade dos elementos que os constituem e que estão em interacção permanente. Ex: moléculas, formigas, abelhas.
- os níveis hierárquicos de complexidade, ou seja, de organização.
- a presença de redes de comunicação é uma constante. Estes agentes comunicam uns com os outros por meio de redes de troca de informação, desde a rede telefónica até ao sistema nervoso.
- a interdependência dos elementos. A abordagem analítica, que isola cada um deles, despreza propriedades ditas “emergentes”, que resultam da sua interacção na duração.
- os “ciclos de duração” que permitem remeter uma informação desde a saída de um sistema até à entrada.
- os comportamentos dos sistemas complexos, no tempo, não são nem lineares nem extrapoláveis. Por vezes apresentam acelerações brutais, períodos de estabilização, assim como períodos de inibição em que os sistemas se anulam uns aos outros a partir da complexidade das trocas e das interacções.
A evolução de um sistema no tempo não é uma sucessão de transições entre elementos estáticos mas sim a obtenção de níveis sucessivos de complexidade ou, pelo contrário, de desorganização.
As acções levadas a cabo continuavam a ser causalísticas, agindo-se sobre um parâmetro e avaliando-se os resultados. Em sistémica moderna age-se sobre vários parâmetros ao mesmo tempo.
Para o autor, o nosso ensino deve oferecer quadros de referência analítica, mas também culminar numa relação com a acção, fundamental em sistémica.
Mais uma vez, salienta a complementaridade entre abordagem analítica e abordagem sistémica, pois a primeira é necessária para extrair da natureza os elementos e os factos que permitem basear as teorias e, com a segunda, é possível obter uma visão mais global dos sistemas, tornando possível a acção. Trata-se de uma metodologia que permite organizar os conhecimentos tendo em vista uma maior eficácia da acção.
“Aprender por aprender é uma coisa. Aprender para agir é outra. Aprender para compreender os resultados e os objectivos da acção é ainda outra coisa.” (Rosnay, 1999: 437).
Em vez de se levar a cabo a acumulação permanente dos conhecimentos, deve optar-se por uma relação entre a analítica e a sistémica que vai permitir religar os saberes dentro de quadro de referências mais amplo, que favorece o exercício da análise e da lógica.
O autor questiona se não será este um dos objectivos fundamentais da educação?
Com este capítulo o autor não tratou apenas de oferecer um quadro de referências mais amplo, de motivar os estudantes para lhes permitir agirem com mais eficácia, mas também de os ajudar a adquirirem uma cultura da complexidade e, portanto, uma cultura do mundo de amanhã.
“ Porque, com toda a evidência, o mundo de amanhã será cada vez mais complexo. Ora, a cultura não é tudo saber sobre um pequeno nada. Também não é saber pequenos nadas sobre um pouco de tudo, tal como se passa muitas vezes com pessoas ditas cultas. A cultura é uma argamassa, um cimento que permite construir sentido ao integrar os conhecimentos. O ensino de amanha deverá, pois, permitir aos jovens encontrarem uma profissão, mas sobretudo dar-lhes o sentido do respeito por outrem, da abertura e da tolerância, fazendo-os participarem, plenamente, na apaixonante busca do saber.” (Rosnay, 1999:437/438).
A nosso ver, numa educação como transmissão de conhecimentos, o essencial é que se dê uma devida formação que ensine o indivíduo a viver, que o torne mais autónomo, mais crítico, mais curioso, mais racional e reflexivo sobre os problemas que o rodeiam, enfim, apostar numa educação que leve o homem a ser um cidadão responsável, participativo e activo na construção de um mundo melhor. O ensino como arte de ensinar, visa transmitir o saber e a cultura, permitindo compreender as condições do homem, do mundo e ajudando-o a viver melhor. O principal objectivo é educar os homens dentro de uma visão sistémica, onde os conhecimentos estejam ligados entre si.

Transdisciplinaridade e Educação

Este autor situa a transdisciplinaridade na perspectiva de uma epistemologia definida por Jean Piaget há 30 anos. Nesta sua abordagem epistemológica, Piaget distinguia quatro domínios:
1. O domínio material (que o autor classifica de concreto) – o conjunto dos objectos sobre os quais incide uma ciência.
2. O domínio conceptual – o domínio das concepções que são necessárias a um início de abstracção para a abordagem directa dos objectos.
3. A meta – interior às disciplinas, o das teorias que entram em jogo no funcionamento dos conceitos e que são alimentados pelos conceitos da ciência.
4. O domínio epistemológico externo – separa a importância epistemológica mais geral dos resultados obtidos pela ciência considerada quando se compara com as outras.
Trata-se de pontos de referência para “religar os conhecimentos”.
É estabelecida uma relação entre estes saberes, contentando-se em aprender um mesmo objecto sob vários pontos de vista, fazendo com que o aluno veja quantos olhares possíveis de podem lançar sobre este projecto. Sendo também possível aprender de maneira extremamente abstracta, observando-se ao nível mais exterior, que faz unirem-se e desunirem-se as diferentes ciências que apreendem este projecto.
Citando ainda Piaget, o autor refere-se ao desenvolvimento cognitivo, que era entendido no sentido da abstracção. A abstracção, cujo conceito é extremamente dinâmico, aplica dois processos cognitivos em interacção: um processo de interiorização (consiste em interiorizar dados do mundo material) e, um processo de enriquecimento. Vai exigir um trabalho de descentragem, obrigando a introduzir aquilo que se adquiriu dentro de um âmbito mais vasto e que leva a uma certa relativização.
É importante quando se quer compreender o funcionamento cognitivo dos alunos, pois estes não funcionam de maneira estritamente racionalista. Utilizam um outro aspecto da razão, que comporta uma abertura sobre o imaginário, sem por isso ser irracional.
“Quando o aluno pergunta para que serve o que faço? Como ligar os meus estudos com a vida?” (LERBET, 1999: 464).
A escola tem tendência a esquecer o que é da ordem da poética da ciência, reservando o seu acesso a quem já estudou ou que vá fazer um trabalho transdisciplinar. Para se evitar que se encerre e que se fracasse numa atitude científica, deve-se ter em conta as duas dimensões da racionalidade do aluno.
Segundo o autor, a maneira de aprender está na existência de uma grande generalidade dos conteúdos a assimilar bem como uma incrível diversidade de estratégias entre os alunos para o fazer. Os bons alunos tiveram êxito dentro do sistema, capazes de valorizar o algoritmo “primeiro compreendo, depois consigo”. Os restantes criam estratégias para evitar o fracasso.
O sistema pedagógico está baseado no consumo dos saberes, não permitindo que o consumo destes saberes seja suficientemente interiorizado e que o indivíduo tenha uma capacidade suficiente de descentragem.
“Só dá acesso ao êxito a alguns e organiza com inconsciência o fracasso dos outros.” (LERBET, 1999:466).
O autor termina o seu capítulo dizendo ser necessário introduzir novas modalidades pedagógicas que permitam à criança “primeiro conseguir e em seguida compreender”, com estratégias de alternância, implicando uma produção e não um consumo de saber. Estas pedagogias levariam ao êxito inúmeros jovens que estão em situação de fracasso. Permitiria a alunos, em situação de êxito dentro do sistema clássico, interiorizarem a transdisciplinaridade e darem conta que não basta ter aprendido coisas para se ser capaz de as ensinar dentro de um espírito científico.
Do nosso ponto de vista e, tendo em conta a igualdade de direitos e de oportunidades para todos, é imprescindível que estejamos atentos a cada criança na sua individualidade e que haja uma preocupação constante e crescente em criar estratégias para que todos possam ter aprendizagens de sucesso e que o fracasso seja cada vez mais escasso entre os alunos. Sem dúvida que a transdisciplinaridade parte de um conjunto de saberes criados, que se baseiam na acção e na experiência que conduzem à recriação e à reconstrução. Para se desenvolver uma produção de sentido é fundamental que haja um grande envolvimento por parte do sujeito, a fim de obter um trabalho criador e gerador de sentido de vida. Desta forma, a educação transdisciplinar visa a libertação, bem como estimular a religação das pessoas, dos eventos, e das pessoas aos eventos. Visa proporcionar acima de tudo, a esperança na redescoberta do prazer que existe no processo de aprendizagem. Como nos leva a ter uma nova e diferente visão do mundo e de nós mesmos, a transdiciplinaridade na educação pode nos ajudar a mudar o mundo, a transformar o que nos rodeia, enfim, a tornar o mundo num mundo melhor.

Reflexão Crítica: EPIC

O filme EPIC trata de um conjunto de conteúdos e conhecimentos esmiuçados sobre uma rede social de cada utilizador.
O produto é moldado segundo as escolhas, os hábitos de consumo, os interesses e a localização deste, com o intuito de promoverem uma personalização total do conteúdo.
Hoje em dia, esta tecnologia apresenta-se como uma ferramenta essencial nas nossas vidas, pois revela-se um instrumento vital nos nossos conhecimentos e nas nossas aprendizagens. Se esta não existisse, o acesso à informação e ao conhecimento digital estaria limitado ou nulo.
Ao nível da educação, este instrumento mostra-se cada vez mais importante, pois já existe um número crescente de alunos e professores que recorrem a esta modalidade de ensino. Temos como exemplo o blogue, onde se redescobre novas maneiras de aprender, de ensinar (transmitir conhecimento) e de comunicar.
Em suma, este filme leva-nos para uma viagem no tempo, permitindo-nos acompanhar esta viagem evolutiva que se deu no mundo tecnológico até aos dias de hoje e, num presente muito próximo.
É de facto indiscutível que a nossa sociedade se encontra em constantes inovações e transformações das tecnologias, dos meios de comunicação. Assim sendo e do meu ponto de vista, apesar das vantagens que os avanços tecnológicos acarretam no domínio da Educação à Distância, todas estas transformações vão levar a uma grande dependência do Homem aos meios tecnológicos, isto é, as tecnologias estão na base de tudo o que se passa na sociedade, é como se os meios de comunicação e os sistemas tecnológicos comandassem tudo o que se passa na sociedade, funcionando como uma espécie de motor da sociedade. E, na verdade, as novas tecnologias substituem grande parte da mão-de-obra humana nos mais diversificados domínios.
No que toca ao Ensino à Distância, este não seria possível sem a evolução das tecnologias. Tomando como exemplo o second life e reflectir sobre isto pode tornar-se um pouco “assustador”. Aparentemente é fantástico ver que podemos vir a viver, num futuro muito próximo, num “meio virtual” onde tudo será possível através de meios tecnológicos. Contudo, parece-me que se deixarmos que isso aconteça, se não forem estabelecidos limites o mundo, tudo o que nos rodeia, se tornará de certa forma virtual! E a convivência pessoal entre os sujeitos? Mesmo nos dias de hoje já começa a ser reduzida! Há imensas formas de comunicar com as pessoas através de SMS, MMS, MSN, entre muitos outros!... E no que toca à educação à distância? A convivência e interacção entre os alunos, entre professores – alunos, a dinâmica do trabalho em grupo e presencial? Onde está a união da turma?? Mas claro que é óbvio que os meios de comunicação e os sistemas tecnológicos constituíram um grande contributo para a evolução da sociedade nos mais variados aspectos, desde um melhoramento da qualidade de vida até à diminuição do desgaste físico e psicológico do Homem.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Linha Temporal EPIC 2014




Saramago e a janela d`Alma